PLANO DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL DE OBRAS Execução da 1ª Etapa das Obras para Implantação de Ligações Domiciliares, Redes Coletoras, Coletores Tronco, Estações Elevatórias de Esgoto e Linhas de Recalque - Município de Itapecerica da Serra - Unidade de Negócio Sul - Diretoria Metropolitana - M. Número do Contrato: 3.692/20 Elaboração: Aprovação: Gabriela Augusta Montani Mola Eng. Rodrigo Martins Fernandes SUM�?RIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5 1.1. Descrição de Localização da Obra ............................................................................................... 5 1.2 Relação de Logradouros da Obra ................................................................................................. 6 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................................................... 8 3. GESTÃO DE LICENCIAMENTO ............................................................................................................ 12 4. CONTROLE DO LICENCIAMENTO E REQUISITOS LEGAIS ................................................................... 13 5. PLANO SOCIOAMBIENTAL DAS OBRAS .............................................................................................. 14 5.1. Canteiro de Obras ..................................................................................................................... 14 5.2. Plano de Ataque das Obras ....................................................................................................... 17 5.2.1. Cronograma do contrato................................................................................................... 17 5.2.2. Métodos de Construção Propostos para cada Tipo de Intervenção ................................. 19 5.3. Riscos e Impactos Ambientais e Sociais Identificados e Medidas Mitigadoras ........................ 22 5.4. Interferências Previstas ............................................................................................................. 24 5.5. Planos, Programas e Controles Ambientais .............................................................................. 24 5.5.1. Controle de Trânsito ......................................................................................................... 24 5.5.2. Gerenciamento de Resíduos Sólidos................................................................................. 24 5.5.3. Plano de Gerenciamento de Riscos................................................................................... 25 5.5.4. Treinamento Ambientais .................................................................................................. 27 5.5.5. Controle de Efluentes Líquidos ......................................................................................... 28 5.5.6. Monitoramento de Ruídos ................................................................................................ 28 5.5.7. Monitoramento de Poluição Atmosférica ........................................................................ 28 5.5.8 Controle de Proteção de Vegetação .................................................................................. 29 5.5.9. Controle de Emissão de Poeira ......................................................................................... 29 5.5.10. Controle de Erosão e Assoreamento de Corpos d'água ................................................. 29 5.5.11. Procedimentos para Desmobilização de Frente de Trabalho ......................................... 29 5.5.12. Plano de Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho ...................................................................................................................................... 29 5.5.13. Educação Ambiental dos Colaboradores e Código de Conduta na Obra ........................ 30 5.5.14. Medidas de Prevenção Contra COVID-19 ....................................................................... 32 6. PLANO SOCIAL ................................................................................................................................... 34 6.1. Perfil das Comunidades ............................................................................................................. 34 6.2. Salvaguarda de Reassentamento .............................................................................................. 36 6.3. Participação Comunitária .......................................................................................................... 36 6.4. Metodologia .............................................................................................................................. 37 2 6.5. Indicadores ................................................................................................................................ 38 7. PLANO DE ADESÃO AO SISTEMA ....................................................................................................... 39 8. PLANO DE COMUNICAÇÃO................................................................................................................ 41 8.1. Uniforme ................................................................................................................................... 43 8.2. Mecanismo de Reclamação....................................................................................................... 43 9. RELATÓRIOS MENSAIS ....................................................................................................................... 46 ANEXO I – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA....................................................................................... 47 ANEXO II – TERMO DE ADESÃO AO SISTEMA ........................................................................................ 54 ANEXO III – PLANO DE GESTÃO DE SEGURANÇA .................................................................................. 58 3 Lista de tabelas: Tabela 1 – Logradouros das obras do Jardim Itapecerica. Tabela 2 – Logradouros das obras do Recreio Primavera. Tabela 3 – Controle de licenças. Tabela 4 – Cronograma do contrato. Tabela 5 – Número de trabalhadores alocados por frente de trabalho – Expectativa de mão- de-obra. Tabela 6 – Tipos de intervenção. Tabela 7 – Descrição e avaliação dos impactos socioambientais. Tabela 8 – Cálculo de indicadores de atendimento e benefícios à população. Tabela 9 – Dinâmica de tratamento das reclamações. Tabela 10 – Organização/classificação das tipologias de reclamação dentro de cada fase/etapa de obra. Lista de figuras: Figura 1 – Organograma hierárquico DP Barros. Figura 2 – Mapa da localização do canteiro central. Figura 3 – Instalações do canteiro central. Figura 4 – Foto do canteiro central. Figura 5 – Foto do canteiro central. Figura 6 – Foto do canteiro central. Figura 7 – Cronograma de treinamentos ambientais. Figura 8 – �?rea do projeto Jardim Itapecerica. Figura 9 – �?rea do projeto Recreio Primavera. Figura 10 – Fluxograma de Comunicação Social. 4 1. INTRODUÇÃO 1.1. Descrição de Localização da Obra O presente documento constitui o Plano de Gestão Ambiental e Social das Obras (PGSA) do contrato de Execução da 1ª Etapa das Obras para Implantação de Ligações Domiciliares, Redes Coletoras, Coletores Tronco, Estações Elevatórias de Esgoto e Linhas de Recalque - Município de Itapecerica da Serra - Unidade de Negócio Sul - Diretoria Metropolitana - M. As obras abrangidas por esse orientador fazem parte do Programa Saneamento Sustentável e Inclusivo – Componente 2 – Redução do Aporte de Cargas Poluidoras na Bacia Hidrográfica do Guarapiranga e orienta o contrato do Subcomponente de Redes de esgoto nos municípios de Itapecerica da Serra e de Embu das Artes. Este Plano tem como referência o Marco de Gestão Socioambiental (MGSA), Relatório Socioambiental do Projeto de Sistema de Esgotamento Sanitário - Município de Itapecerica da Serra (RAS), Manual de Orientação Social, Manual Ambiental da Construção – MAC, Manual de Comunicação Social e Manual Físico-cultural, tendo por finalidade apresentar questões socioambientais pertinentes à implantação de obras de esgotamento sanitário no município de Itapecerica da Serra e apresentar medidas planejadas de controle e mitigação de seus impactos. As obras devem ser empreendidas nos seguintes bairros: Jardim Itapecerica e Recreio Primavera . 5 1.2 Relação de Logradouros da Obra Jardim Itapecerica Rua Abrahão Calegari Rua Dos Legisladores Rua Mirangaba Rua Anastácio Estrada Dos Maciéis Rua Moçambique Rua Andaraí Rua Dos Tratoristas Viela Nadir Lopes da Silva Rua Antônio Coelho de Souza Rua Elpídio José de Lima Rua Neide Lopes Morais Entre as ruas Orlando Pazzoto Rua Archibaldo Costa Vielas Rua Nova Erechim Bellozo e Eupídio José de Lima Rua Ary Batalha Rua Florianópolis Avenida Nove de Julho Rua Bariri Rua Francisco José Benedito Avenida Orlando Pazzoto Belloso Rua Cananeia Rua Gervásio B. da Silva Rua Paratinga Rua Capitão José Rodrigues da Silva Rua Gonzaga Rua Passo Fundo Rua Caraguatatuba Rua Grimaldo L. Da Silva Rua Porto Alegre Rua Celso Mesquita Leite Avenida Guacy Fernandes Domingues Avenida Presidente Jânio da Silva Rua Chapada Rua Itália Rua Professor Antônio Baldusco Estrada Chico Paes Rua Itanhaém Rua Professora Esperança Machado Rua Claudinei Pereira Belckior Rua João Miguel dos Santos Rua Rivaldo Martins Rua Concórdia Rua José Claudino de Lima Viela Mirangaba Rua Coxim Avenida José Joaquim dos Santos Rodovia Salvador de Leone Rua Da Emancipação Rua José Rufino Filho Rua Tapera Rua Dos Espanhóis Rua Júlio P. Albuquerque Rua Terra Nova Rua Dos Guaranys Rua Lázaro Paulino Viela Travessa Tapera Rua Dos Imigrantes Japoneses Rua Luciara Rua Ubatuba Rua Dos Imigrantes Sírios e Libaneses Rua Marcelino de Souza Miranda Rua Urandi Rua Mário Marchetti Rua Maria de Lourdes Milanez Avenida XV de Novembro Tabela 1 – Logradouros das obras do Jardim Itapecerica (fonte: Relatório Socioambiental do Projeto de Sistema de Esgotamento Sanitário - Município de Itapecerica da Serra – RAS). 6 Recreio Primavera Viela Agostinho M. Azevedo Avenida Das Flores Viela Manoel de Oliveira Rua Americana Viela Das Primaveras Rua Maria de Jesus Freitas Dias Viela Antonio P. Silvio jardim Estrada Das Viúvas Viela Maria Luiza Viela Arlindo Borges Rua Deodoro da Fonseca Rua Marilia Rua Barretos Rua Dos Coqueiros Rua Mesopotâmia Rua Bela Vista Estrada Dos Pinheiros Rua Nova Granada Viela Benedito Antonio dos Santos Rua Epitácio Pessoa Travessa Odilon Gomes Bonfim Viela Benedito Pereira Rua Estrela D'Oeste Viela Odilon Gomes Bonfim Rua Bromélia Travessa Fábio Xavier Rua Onda Verde Rua Cachoeira Rua Fernandópolis Rua Palestina Rua Campos Sales Rua Flor de Laranjeira Rua Palmares Travessa Capoeira Rua Floriano Peixoto Rua Paraíso Rua Cosmorama Viela Floriano Peixoto Viela Pedro Alexandrino Rua Da Lagoinha Avenida Getúlio Vargas Rua Pindorama Estrada Das Arrauvas Rua Hermes da Fonseca Rua Poço Fundo Rua Das Camélias Rua Hortência Rua Santa Fé do Sul Rua Das Canjaranas Rua Jair Pereira da Silva Viela São João Raimundo de Lima Travessa Luiz Nestor Rua João Batista Rua Soldado PM Gilberto Augustinho Rua Washington Luis Rua José Maria Pinto Rua Valdomiro Gonçalves Silva Tabela 2 – Logradouros das obras do Recreio Primavera (fonte: Relatório Socioambiental do Projeto de Sistema de Esgotamento Sanitário - Município de Itapecerica da Serra – RAS). 7 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Figura 1 – Organograma hierárquico DP Barros. 8 A mais de 10 anos atuando em serviço de grandes obras públicas, com um quadro de 700 funcionários atuando em diversas regiões do Brasil, a DP Barros Pavimentação e Construção Ltda., localizada na rua Quitanduba, 165, Caxingui – São Paulo/SP, tem como suas principais atividades arquitetura, construção civil, urbanismo, paisagismo, decoração de interiores, perícias, arbitramentos, limpeza pública, coleta e transporte de resíduos sólidos, manutenção e conservação em geral, compra e venda de imóveis, pavimentação, terraplanagem, edificações, estradas, pistas de rolamento, aeroportos, sistemas de abastecimento de água e saneamento, portos, rios, canais, barragens, diques, drenagens, irrigação, pontes e grandes estruturas, podendo ainda participar de outras sociedades no país e no exterior, como acionista, quotista ou associada. Segue abaixo os responsáveis pelos assuntos socioambientais e respectivos contatos: • Coordenadora socioambiental: Gabriela Mola – molaeco@gmail.com. • Técnico socioambiental: Fernando Santos Gobbi – fernandogobbi67@gmail.com • Técnico socioambiental: Alan Manha Materaggia – a.materaggia@gmail.com • Assistente de Comunicação Social: Gabriel Lopes da Silva – gabriel.lopes2003@outlook.com As responsabilidades da Equipe Socioambiental são descritas a seguir: Coordenação Socioambiental • Coordenar e consolidar junto com o técnico ambiental, a implementação dos procedimentos previstos no PGSA; • Participar mensalmente da elaboração do relatório mensal, de forma que este apresente todas as informações e ocorrências do período, em termos de observações e não conformidades, bem como o status destas ocorrências; • Preparar palestras e treinamentos sobre requisitos e procedimentos socioambientais que envolvam a comunidade e colaboradores para integração e reciclagem de pessoal; • Atualizar, arquivar e manter disponíveis os procedimentos e registros pertinentes às atividades socioambientais nos serviços e obras desenvolvidas, de acordo com o procedimento de controle de documentos; • Arquivar e manter relatórios de análises e inspeções; • Monitorar e acompanhar a destinação dos resíduos, de acordo com o PGSA; 9 • Antecipar-se ao andamento das frentes de serviços, verificando as condições que serão encontradas pelas mesmas e orientando-as, quando necessário, com relação aos cuidados ambientais pertinentes à aproximação a pontos com obras especiais e áreas ambientalmente sensíveis; • Desenvolver procedimentos, planos de trabalho e regras pertinentes aos serviços desenvolvidos pela DP Barros Pavimentação e Construção Ltda; • Registrar as não-conformidades e observações socioambientais, tomando as medidas corretivas e preventivas necessárias; • Analisar e verificar a aplicabilidade dos procedimentos operacionais no que tange a efetividade dos cuidados com relação ao socioambiental das obras; • Aprovação de material informativo sobre as obras que será distribuído na comunidade; • Elaboração de atividades socioambientais a serem realizadas mensalmente como atividades complementares; • Conhecer e divulgar a Legislação Ambiental Municipal, Estadual e Federal aplicável no âmbito dos serviços desenvolvidos; • Mapeamento da comunidade e trechos no entorno das obras; • Verificar o cumprimento, no campo, dos requisitos socioambientais. Técnico Socioambiental O técnico ambiental será responsável por atividades diversas relacionadas especialmente a vistorias de campo e observação das diretrizes socioambientais contidas no PGSA. Esta função tem como atribuição: • Preenchimento de checklist em campo e em áreas descritas no PGSA; • Controle de Emissão de Ruído; • Controle de Emissão de Fumaça Preta; • Controle de Geração de Resíduos Sólidos; • Conscientização ambiental, disseminação do conceito socioambiental por meio de informativos, orientações e no dia a dia da obra; • Orientações acerca da questão socioambiental a todos os colaboradores envolvidos; 10 • Arquivar, atualizar e manter os relatórios socioambientais disponíveis para consultas e auditorias; • Auxílio no desenvolvimento dos relatórios mensais; • Conhecer e divulgar a Legislação Ambiental nos âmbitos municipal, estadual e federal; • Divulgação das obras por meio de distribuição de material informativo em residências e comércios; • Elaboração e execução de atividades socioambientais a serem realizadas mensalmente como atividades complementares; • Execução de plantão de dúvidas na comunidade; • Comercialização de ligações. 11 3. GESTÃO DE LICENCIAMENTO CONTROLE DE LICENÇAS Razão Social Fornecedor CNPJ Documento Órgão Emissor N˚ da Licença Data da Licença Licença de Instalação – Estação CETESB 72000234 07/10/2021 Elevatória de Esgotos1 Alvará de Licença Metropolitana para CETESB 72/0020/2021 07/10/2021 Obra Pública Autorização para Intervenção em Várzea / Corte de Vegetação / CETESB 55123/2021 07/10/2021 Companhia de Intervenção em APP Saneamento Básico do Contratante 43.776.517/0001-80 Estado de São Prefeitura do Município de Paulo - SABESP Certidão de Uso e Ocupação do Solo 1381/2018 12/11/2018 Itapecerica da Serra Autorização administrativa para Secretaria de Infraestrutura e interferência em recursos hídricos Meio Ambiente - Departamento Portaria DAEE nº 2688 29/05/2020 superficiais de �?guas e Energia Elétrica Tabela 3 – Controle de licenças. 1 As exigências técnicas serão atendidas pela Equipe Socioambiental baseando-se nos procedimentos descritos no item 5.5 Planos, Programas e Controles Ambientais. 12 4. CONTROLE DO LICENCIAMENTO E REQUISITOS LEGAIS Abaixo apresentamos os requisitos legais referentes a este plano: �? Alvará de Licença Metropolitana para Obra Pública nº 72000234 - Processo Digital CETESB.051506/2018-26; �? Licença de Instalação nº 72000234; �? Autorização para Intervenção em Várzea / Corte de Vegetação / Intervenção em APP nº 0000055123/20211; �? Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; �? Lei Estadual nº 12.300/2006 - Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos; �? Resolução CONAMA 001/90 – Poluição Sonora; �? Resolução CONAMA nº 257/1999 – Destinação de pilhas e baterias; �? Resolução CONAMA nº 275/2001 – Coleta Seletiva; �? Resolução CONAMA nº 313/2002 - Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais; �? Resolução CONAMA 348/04 - estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, e dá outras providências; �? Resolução CONAMA 362/05 - dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de todo óleo lubrificante usado ou contaminado, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista nesta resolução; Para todos os terceiros e prestadores de serviço, será solicitada toda documentação que comprove tanto a situação legal da empresa, quanto os comprovantes de destinação adequada dos resíduos, tais como: Licenças estadual/municipal; Alvarás; Cadastro Federal IBAMA, manifestos de carga, CADRI, certificados de destinação, entre outras documentações que forem necessárias. 1 Não há interferência com áreas vegetadas; as tubulações serão assentadas em vias públicas e as estações elevatórias previstas ocuparão terrenos hoje livres de ocupação e sem remanescente vegetal significativo (com a exceção de duas travessias do Rodoanel e a necessidade de estabelecimento de algumas faixas de servidão). O licenciamento e compensação não fazem parte do presente contrato e plano, são aspectos de responsabilidade da Sabesp, que apresentará estas informações em documentos à parte, complementares ao processo. 13 5. PLANO SOCIOAMBIENTAL DAS OBRAS 5.1. Canteiro de Obras A empresa DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. terá como base um canteiro de obras localizado próximo às obras. O local escolhido é alugado e está situado à Av. Getúlio Vargas, 652 - Jardim Cinira, Itapecerica da Serra – SP, localidade escolhida pelo favorecimento da infraestrutura urbana (comunicações, abastecimento de água e esgoto, transporte, energia elétrica, e coleta de lixo) e viária (vias de acesso às obras). Conforme Prefeitura de Itapecerica da Serra, não há necessidade de autorização para instalação do canteiro devido ao baixo impacto no local. O canteiro central é constituído de áreas operacionais e administrativas, e prevê estruturas que comportam o tráfego de máquinas e equipamentos. É priorizada a não interferência nas atividades cotidianas da comunidade do entorno. O canteiro central não se encontra próximo a unidades de conservação ou áreas de preservação permanente. Não haverá necessidade de supressão de vegetação para instalação do canteiro central. A distribuição de água no canteiro será por abastecimento público, e os efluentes sanitários serão descartados internamente por meio de fossa séptica. Não haverá atividade de manutenção e lavagem de equipamentos no canteiro. 14 Figura 2 – Mapa da localização do canteiro central. Figura 3 – Instalações do canteiro central. 15 Figuras 4, 5 e 6 – Fotos do canteiro central. 16 5.2. Plano de Ataque das Obras 5.2.1. Cronograma do contrato Tabela 4 – Cronograma do contrato. 17 Tabela 5 – Número de trabalhadores alocados por frente de trabalho – Expectativa de mão-de-obra. 18 5.2.2. Métodos de Construção Propostos para cada Tipo de Intervenção Tipo de intervenção MÉTODO PROJETO Jd. Itapecerica Implantação de Ligações VCA Domiciliares Recreio Primavera Jd. Itapecerica Redes Coletoras VCA / MND (HDD) Recreio Primavera Jd. Itapecerica Coletores Tronco VCA / MND (HDD) Recreio Primavera Jd. Itapecerica (1) Estações Elevatórias de CONVENCIONAL Esgoto Recreio Primavera Jd. Itapecerica Linhas de Recalque VCA / MND (HDD) Recreio Primavera Tabela 6 – Tipos de intervenção. 19 Vala a céu aberto (VCA) Considerada a maneira mais tradicional para instalação de tubulações subterrâneas, o método de escavação de vala consiste, basicamente, na abertura de trincheiras ao longo da extensão da rede coletora proposta e colocação dos tubos nesta abertura, sobre um berço confeccionado com materiais adequados, reaterro e compactação da vala. A norma reguladora deste tipo de método no Brasil é a NBR 12266/92, que fixa parâmetros de controle na questão de qualidade do serviço e segurança durante sua execução, sendo responsável por normatizar as condições exigíveis para o projeto e execução das valas e estabelecer critérios para seu posicionamento em via pública e dimensionamento do escoramento. Os equipamentos básicos para execução deste serviço são: retroescavadeiras, escavadeiras, valadoras, pás carregadeiras, compactadores, rompedores pneumáticos, máquinas de corte de pavimento, caminhões e materiais para escoramento, mostrando assim que, para construção de valas, não há necessidade do emprego de grandes aparatos tecnológicos, tornando-se um método de relativamente baixo custo e de alta confiabilidade, pois já é utilizado a diversos anos no assentamento de tubos. Na reconstrução do pavimento, tem-se como principal objetivo o restabelecimento das condições da via anteriormente a abertura da vala, atendendo as exigências de todos os órgãos reguladores. Deve-se obedecer às características existentes, procurando reconstruir de maneira fiel as condições anteriormente encontradas. Método não destrutivo: HDD (“perfuração direcional�?) Tem por objetivo a execução de furos subterrâneos em solo ou rocha para instalação de tubulações de modo rápido, utilizando equipamentos autotransportados e instalados sobre caminhões de grande mobilidade. Pode executar perfurações para instalação de tubulações de 50 a 400 mm, podendo chegar a 600 mm para travessias curtas, dependendo do tipo de tubo utilizado e do tipo de solo existente. O processo consiste na execução primeiramente de um furo piloto utilizando-se uma sonda perfuratriz que tem um giro de 180° e pode ser inclinada de 15° a 45°, o que proporciona possibilidade de adaptação às mais diversas situações com grande mobilidade. O tamanho da perfuratriz pode variar de acordo com o tipo de equipamento e bomba utilizada. Acoplado ao sistema existe uma central propulsora onde estão instalados compressor de ar, bombas hidráulicas e tanque misturador de lama bentonítica, geralmente instalados no mesmo chassi de caminhão. Para execução do furo piloto é utilizada uma cabeça de perfuração composta de uma peça cilíndrica em aço com um corte diagonal formando um plano inclinado em forma de chanfro, com bicos injetores dispostos estrategicamente pelos quais sairão jatos de lama bentonítica com alta pressão ou ar comprimido. A cabeça de perfuração, devido sua 20 geometria, possibilita o direcionamento do furo piloto em qualquer direção e os jatos de lama bentonítica desmontam o solo avançando a escavação. Normalmente são utilizadas hastes de perfuração em segmentos de 3,00 m confeccionadas em aço especial que permite a flexibilidade necessária para acompanhamento das curvas provenientes do lançamento e saída da perfuratriz, com raio de curvatura mínimo de 40 metros. O furo piloto é iniciado após nivelamento da sonda perfuratriz na superfície e, dada à inclinação na haste, é iniciada a perfuração que se desenvolve pela conjugação cuidadosa dos comandos de avanço linear e rotação das hastes com o comando de injeção de lama bentonítica, que garante a estabilidade do furo. Na medida em que progride a perfuração, novas hastes são sucessivamente acopladas. A escolha do diâmetro dos bicos injetores de lama bentonítica a serem instalados na cabeça de perfuração devem ser compatíveis com o tipo de solo encontrado, assim como a densidade da lama e pressão de bombeamento. O monitoramento da perfuração é efetuado através de um transmissor instalado no corpo da cabeça de perfuração em constante comunicação com um receptor na superfície. O dispositivo eletrônico de transmissão informa a qualquer momento a posição do plano do chanfro na cabeça de perfuração, possibilitando as manobras necessárias para correções de desvios indesejados, podendo assim a trajetória ser corrigida imediatamente. Ao atingir o ponto final da perfuração a broca é substituída pelo escarificador alargador, de forma cônica com sulcos helicoidais, que, percorrendo o caminho inverso ao da cabeça de perfuração, fará o alargamento do furo piloto executado inicialmente pela broca. Um sistema completo de aterramento e alarme deverá ser instalado de modo a garantir a segurança dos operadores no caso de intercepção de cabos de energia elétrica. O alargamento do furo piloto pode ser feito em uma ou várias passadas, dependendo do tipo de solo e do diâmetro da tubulação a ser passada. No painel de controle do equipamento, pode-se verificar, ao longo de todo o processo, a velocidade de rotação e avanço da perfuração bem como o volume e pressão de lama ou ar sendo jateado, parâmetros previamente definidos em função do tipo e resistência do solo. 21 5.3. Riscos e Impactos Ambientais e Sociais Identificados e Medidas Mitigadoras IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS AÇÕES, PROGRAMAS E MANUAIS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO / CONSEQUÊNCIAS ORIENTADORES Positivo Negativo Instalação de canteiro de obras e Recuperação e melhoria de áreas degradadas após Manual Ambiental de Construção áreas de apoio. desmobilização. Capacitação e orientação de trabalhadores mobilizados sobre geração e adequada destinação de resíduos, com a disposição de Intercorrências decorrentes das Itens 5.5.6 Monitoramento de caçambas em locais apropriados. obras: resíduos, entulho, ruídos, Ruídos e 5.5.9 Controle de Emissão poeira etc. Medidas de Minimização da geração de ruídos e de poeira durante de Poeira o a manuseio, utilização e transporte de materiais durante as obras. Emissão de gases por máquinas, Adequada manutenção de veículos, máquinas e equipamentos Item 5.5.7 Monitoramento de veículos automotores. utilizados nas obras. Poluição Atmosférica Derramamento de concreto ou Uso de masseiras em todas as frentes de serviço Manual Ambiental de Construção argamassa. Separação dos resíduos Envio para cooperativa de reciclagem do entorno, contribuindo com Item 5.5.2 Gerenciamento de domésticos gerados no aumento da geração de renda local. Resíduos Sólidos Canteiro. Implantação e melhoria dos Menor incidências de doenças, diminuição da proliferação de sistemas de esgotos vetores, preservação de recursos hídricos e da sua Manual Ambiental de Construção sanitários. biodiversidade 22 IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS AÇÕES, PROGRAMAS E MEDIDAS DE MITIGAÇÃO MANUAIS ORIENTADORES Positivo Negativo Melhoria das condições de saúde pública e do ambiente urbano no Ações de educação sanitária/ambiental tendo como base os trabalhos Manual Ambiental de Construção e qual se encontra a população comunitários desenvolvidos na região Manual de Comunicação Social local residente. Expansão da coleta de esgoto com encaminhamento das vazões Programa "Se liga na rede" para tratamento Comunicação prévia sobre possíveis interdições e/ou desvios do tráfego local afetado. Manual Ambiental de Construção e Impactos no comércio local Manual de Comunicação Social Orientar e readequar a circulação de pedestres e de veículos, minimizando eventuais transtornos nas áreas afetadas e ao comércio local. Interdições da via ou necessidade de Para esses casos e assemelhados deve-se buscar uma integração com a implantar restrições de circulação de equipe de trabalho socioambiental e de comunicação para estabelecimento veículos em ruas estreitas diretamente no de procedimentos comuns para situações que envolvam comércio local. As Manual Ambiental de Construção local das valas e/ou em acessos no entorno ações deverão ser discutidas e acordadas com os interessados, devendo imediato essa interlocução ser registrada. Ampliação da oferta dos serviços de coleta e tratamento de esgoto Manual Ambiental de Construção para áreas urbanizadas e socialmente vulneráveis Transtorno no trânsito de áreas afetadas Acordo sobre alternativas para desvios de tráfego (Sabesp, DP Barros e Manual Ambiental de Construção e com a execução das obras. SSTT) Manual de Comunicação Social Tabela 7 – Descrição e avaliação dos impactos socioambientais. 23 5.4. Interferências Previstas Não há interferência com áreas vegetadas; as tubulações serão assentadas em vias públicas e as estações elevatórias previstas ocuparão terrenos hoje livres de ocupação e sem remanescente vegetal significativo (com a exceção de duas travessias do Rodoanel e a necessidade de estabelecimento de algumas faixas de servidão). O licenciamento e compensação não fazem parte do presente contrato e plano, são aspectos de responsabilidade da Sabesp, que apresentará estas informações em documentos à parte, complementares ao processo. Em caso de eventual necessidade de supressão de vegetação, será de responsabilidade da Sabesp a emissão da Autorização para Supressão de Vegetação (ASV), a ser executada pela empreiteira. A hidrografia pertinente não apresenta cursos d’água de maiores proporções; não há interferência com córrego que constitua afluente primário da represa do Guarapiranga. Da mesma forma, apesar de relativa precariedade urbana de porções das áreas de intervenção, não se verifica ocupação de fundo de vale que impeça assentamento de tubulações. 5.5. Planos, Programas e Controles Ambientais 5.5.1. Controle de Trânsito Para o controle de trânsito, a DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. adotará os seguintes procedimentos: A sinalização deverá ser colocada em posição e condição legível, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e da Secretaria de Segurança, Trânsito e Transportes (SSTT) do município de Itapecerica da Serra; - Toda obra somente poderá ser iniciada com prévia autorização do órgão ou entidade de trânsito, sendo sua obtenção a cargo da Sabesp. 5.5.2. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Os resíduos devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais devem receber tratamento adequado, conforme suas características. A disposição final dos resíduos da obra deve considerar o que preconiza a Resolução CONAMA no. 307, de 07 de julho de 2002. No canteiro de obras, assim como nas frentes de obras, haverá um controle sobre o resíduo reciclável gerado. Os resíduos devem ser recolhidos separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que tenham destino final diferenciado. Os resíduos orgânicos comuns serão estocados em recipientes providos de tampa em local abrigado, impedindo reprodução de vetores. Toda a destinação final de resíduos das frentes de obras e do canteiro de obras deverá ser controlada por meio de manifestos de transporte, certificados de destinação e 24 demais registros aplicáveis. Estes registros serão apresentados periodicamente à Sabesp nos relatórios mensais de obras. 5.5.3. Plano de Gerenciamento de Riscos OBJETIVO Estabelecer sistemática para o gerenciamento de riscos e atendimento de emergências ambientais que possam vir a ocorrer durante a obra de coletores de esgoto, integrantes do Programa Saneamento Sustentável e Inclusivo – Componente 2 – Redução do Aporte de Cargas Poluidoras na Bacia Hidrográfica do Guarapiranga. Tendo como referência o MGSA do Programa e seus anexos. APLICAÇÃO Este procedimento aplica-se especificamente aos riscos ambientais nas atividades de implantação do Programa Saneamento Sustentável e Inclusivo – Componente 2 – Redução do Aporte de Cargas Poluidoras na Bacia Hidrográfica do Guarapiranga, nas unidades administrativas da DP Barros Pavimentação e Construção Ltda., no Canteiro de Obra, nas frentes de serviços das obras localizadas, lineares e nas unidades de estocagem e manuseio de materiais, envolvendo os empregados, as subcontratadas e comunidades envolvidas. MEDIDAS PREVENTIVAS Todo o serviço executado na obra será mediante APR (Análise Preliminar de Riscos), cuidados específicos, adequações nas instalações e qualquer outra medida julgada necessária para prevenir emergências ambientais. Os produtos químicos serão armazenados em baia específica no canteiro de obras com acesso restrito de colaboradores e FISPQ disponível dos produtos armazenados. AÇÕES EM CASO DE SITUAÇÃO ANORMAL DE OPERAÇÃO Uma vez identificada uma situação anormal de operação que não comprometa a segurança e o impacto ambiental possa ser controlado, a Equipe Socioambiental deverá tomar as ações mitigadoras necessárias imediatamente. AÇÕES EM CASO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL DERRAME/VAZAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS - Os colaboradores envolvidos deverão conter o produto com bandeja de contenção com barreiras físicas, no caso do produto líquido, e promover a absorção do material com material absorvente. Quando ocorrer o derrame de produto sólido, este deverá ser recolhido pelos colaboradores envolvidos e acondicionados em tambores devidamente identificados; EXTRAVASAMENTO DE EFLUENTES SANIT�?RIOS PROVENIENTE DE BANHEIRO QU�?MICO 25 Os colaboradores envolvidos e/ou o Profissional de Meio Ambiente deverá promover a contenção do efluente e deverá ser providenciada a sucção do efluente para posterior tratamento pela empresa responsável; RESGATE À FAUNA Esta situação se aplica para casos de abelhas, marimbondos, animais intoxicados com óleo, animais presos nas canaletas e tubo vias entre outras situações que estejam envolvidos qualquer tipo de animal com as atividades da obra. Neste caso, deverá ser acionado o setor de Meio Ambiente para o contato com o setor responsável do município para providências e resgate do animal. SUPRESSÃO ACIDENTAL DE VEGETAÇÃO Esta situação se aplica para casos de corte/tombamento acidental de vegetação na abrangência da obra, onde imediatamente deverá ser acionado o setor de Meio Ambiente para que seja definido o procedimento correto do caso e forma de compensação ambiental de acordo na legislação vigente. VAZAMENTO DE GASES Para este tipo de emergência, o encarregado deve avisar a empresa Comgás imediatamente para que a mesma tome as devidas providências. COMBATE A INCÊNDIO Para este tipo de emergência, utilizar o procedimento contido no Plano de Ação de Emergência, desenvolvido pela Segurança do Trabalho. 26 5.5.4. Treinamento Ambientais Mensalmente será realizado pela Equipe Socioambiental um treinamento específico, que incluirá todos os níveis hierárquicos da equipe técnica responsável pela gestão do contrato. Este poderá ser realizado no canteiro de obras, bem como nas frentes de serviços. Todos os treinamentos desenvolvidos serão registrados e documentados em lista de presença e relatório fotográfico. O objetivo do treinamento é a conscientização dos funcionários quanto aos temas que estão relacionados com o cronograma anual, conforme tabela abaixo: Cronograma de treinamentos ambientais Previsão Tema JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Módulo de integração (admissional) X X X X X X X X X X X X Aspectos pertinentes da legislação X X Prevenção de incêndios florestais X X Cuidados com a flora, fauna e patrimônio X X histórico Destinação de resíduos sólidos X X Prevenção e controle de erosão, poluição e X X contaminação do meio ambiente Controle operacional de instalações X X industriais provisórias Figura 7 – Cronograma de treinamentos ambientais. 27 5.5.5. Controle de Efluentes Líquidos As gerações de efluentes líquidos do canteiro central são basicamente esgotos decorrentes das instalações sanitárias fixas (fossa séptica). Os resíduos de sanitários portáteis das frentes de serviços são recolhidos, controlados e tratados por empresa especializada contratada, onde sua documentação atualizada será apresentada nos relatórios mensais. 5.5.6. Monitoramento de Ruídos Além do citado na Tabela 7 – Descrição e avaliação dos impactos socioambientais, o monitoramento da produção de ruídos (poluição sonora) será realizado conforme descrito no Manual Ambiental de Construção: Serão r ealiz adas am ostr agens de m edições de ruído nas fr entes de serviç o, apres entadas nos r elatórios mens ais. • Controle de ruídos por motores mal regulados ou com manutenção deficiente; • Manutenção rotineira dos silenciadores dos equipamentos; • Será evitado o trabalho noturno (das 22 até as 7 horas); • Os limites de ruído devem atender a norma ABNT NBR 10.151; • Deverão ser realizadas, quinzenalmente, em programação aprovada pela supervisão ambiental, medições de ruído nas áreas próximas às faixas de execução das obras. 5.5.7. Monitoramento de Poluição Atmosférica Tendo como base o Manual Ambiental de Construção, o monitoramento da poluição originada de máquinas e equipamentos utilizados nas obras terão as medidas mitigatórias realizadas de acordo com a Tabela 7 – Descrição e avaliação dos impactos socioambientais, bem como as medidas apresentadas abaixo no item 5.5.9 sobre controle de emissão de poeira. Salienta-se que os veículos e equipamentos utilizados possuem geração de poluentes minimizados devido a manutenção frequente e adequada. Para controle da emissão de fumaça em máquinas e veículos, quinzenalmente, será verificado o nível de emissões através da Escala Ringelmann por amostragem dos veículos. Equipamentos de operação e veículos da frota de apoio deverão ser monitorados de acordo com o planejamento de manutenção preventiva e, em caso de alguma anormalidade, encaminhado para a manutenção corretiva. Outras ações implementadas que garantirão a qualidade do ar: • Definição de velocidade de veículos nas vias de tráfego das frentes de serviços para 30 km/h, pois a emissão de particulados está vinculada diretamente com a velocidade dos veículos; quanto maior a velocidade, maior o potencial de arraste dos particulados, portanto, a definição de velocidades auxiliará no controle das emissões; 28 • Manutenção dos equipamentos movidos a óleo diesel: a perfeita manutenção como regulagem dos motores atendendo as especificações do fabricante, regulagem da bomba injetora, bicos injetores, troca do filtro de ar e de óleo, utilização de óleo diesel filtrado, são ações que propiciam um eficaz controle das emissões de gases e partículas. Serão realizadas amostragens de medições de fumaça preta dos veículos e equipamentos nas frentes de serviço, as quais serão apresentadas nos relatórios mensais. 5.5.8 Controle de Proteção de Vegetação As áreas de preservação permanente serão delimitadas com cercas para impedir o acesso de pessoas, máquinas e equipamentos, mantendo os locais preservados após a realização das obras. 5.5.9. Controle de Emissão de Poeira Para evitar a emissão de partículas de poeira, caminhões pipa serão utilizados ao término do serviço para limpeza do pavimento por meio de umectação dos locais com água de reuso. Os caminhões de transporte de material particulado possuem lonas que evitam a dispersão de poeira durante o transporte do material escavado. 5.5.10. Controle de Erosão e Assoreamento de Corpos d'água Em caso de necessidade, serão instaladas drenagens provisórias. As drenagens provisórias têm a função de captar, decantar e barrar os sólidos e conduzir as águas superficiais provenientes das áreas sob intervenção da construção, de modo que possam ser lançadas sem provocar alterações significativas em sua qualidade e evitar entupimento nos corpos receptores. 5.5.11. Procedimentos para Desmobilização de Frente de Trabalho Ao final do projeto e pavimentação da via a frente de obra é desmobilizada e todos os materiais levados para o canteiro central. É feita uma inspeção visual e fotográfica a fim de verificar se as condições ambientais do local não foram alteradas ou se ficou algum resíduo proveniente da obra, após este procedimento é feito o checklist e relatório fotográfico de desmobilização de obras. Após a desmobilização, o local é recuperado conforme o relatório prévio, sendo prioridade a melhoria de suas características anteriores à intervenção. 5.5.12. Plano de Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho O anexo III deste Plano compõe o PGS – Plano de Gestão de Segurança detalhado. 29 5.5.13. Educação Ambiental dos Colaboradores e Código de Conduta na Obra A Equipe Socioambiental da DP Barros Pavimentação e Construção Ltda implementará ações de educação ambiental no âmbito da obra. Estas ações deverão sensibilizar, conscientizar e prover as ferramentas necessárias para que os envolvidos na obra possam cumprir todas as medidas de proteção ambiental planejadas para o empreendimento. As ações a serem utilizadas contemplarão a utilização de apresentações sucintas, objetivas e claras de medidas de proteção ambiental a serem implementadas em campo. Desta forma, será apresentado em linguagem acessível aos colaboradores, eventualmente com conteúdo e meios diferenciados, conforme a bagagem cultural de cada grupo. O treinamento nas relações com o meio ambiente e com a comunidade serão oferecidos a todos os colaboradores. Os colaboradores contratados após o início das obras também receberão o treinamento o mais breve possível. Durante a execução das obras, as instruções de meio ambiente serão repassadas através dos diálogos de segurança que ocorrem antes dos inícios dos trabalhos e nas frentes de serviço. Um dos principais impactos é o contato entre os nossos colaboradores e a comunidade local, além do comportamento dos nossos colaboradores frente ao meio ambiente. Justifica-se, assim, a emissão de normas de conduta para os colaboradores, bem como a promoção de atividades educacionais para a manutenção de bom relacionamento com as comunidades (Código de Conduta). A conduta da Equipe Socioambiental será pautada pelas diretrizes do Marco de Gestão Socioambiental e do Programa Se Liga na Rede. Será requerido dos nossos colaboradores o cumprimento das normas de conduta especificadas no Programa Se Liga na Rede e a obediência a procedimentos relacionados a seguir: • Não será permitida a extração, comercialização e manutenção de espécies vegetais nativas; • Caso algum animal silvestre seja ferido em decorrência das atividades da obra, o fato deve ser notificado ao responsável pela gestão ambiental da construtora e este informará à Gerência Ambiental do empreendedor. O porte de armas brancas e de fogo se faz proibido nos alojamentos, canteiros e demais áreas da obra. A DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. assegurará o necessário treinamento dos colaboradores responsáveis pela segurança do empreendimento e desta forma seguiremos as premissas de conduta abaixo relatadas: • Equipamentos de trabalho que possam eventualmente ser utilizados como armas (facão, machado, motosserra etc.) devem ser recolhidos diariamente; • É proibida a venda, a manutenção e o consumo de bebidas alcoólicas nos alojamentos; 30 • A realização de comemorações e de acontecimentos pode ocorrer, desde que previamente autorizada, dentro dos limites dos canteiros, em local adequado. Para os alojamentos de trabalhadores, devem ser incentivados programas de lazer, principalmente práticas desportivas (campeonatos de futebol, truco, etc.) e culturais (filmes, festivais de música, aulas de alfabetização, etc.), no sentido de amenizar as horas sem atividade; • Os colaboradores deverão obedecer às diretrizes de geração de resíduos e de saneamento. Assim, deve ser observada a utilização dos sanitários e, principalmente, verificado o não-lançamento de resíduos no meio ambiente, tais como recipientes e restos de refeições ou materiais descartados na manutenção de veículos; • Os colaboradores deverão se comportar de forma adequada no contato com a população, evitando a ocorrência de brigas, desentendimentos e alterações significativas do cotidiano da população local; • O uso de drogas ilegais, no âmbito do canteiro, é expressamente proibido e será constantemente reprimido; • Os colaboradores serão informados dos limites de velocidade de tráfego dos veículos e da proibição expressa de tráfego em velocidades que comprometam a segurança das pessoas, equipamentos, animais e edificações; • Devem ser proibidos a permanência e o tráfego de carros particulares, não vinculados diretamente às obras, nos canteiros ou áreas adjacentes; • Todos os colaboradores devem ser informados sobre o traçado, configuração e restrições às atividades construtivas na faixa de obras. Outros assuntos a serem abordados incluem os limites das atividades de trabalho, atividades de limpeza e nivelamento, controle de erosão e manutenção das instalações, travessias de corpos d’água, cercas, separação do solo superficial do solo escavado, bermas e programa de recuperação, após o término das obras. • Devem ser descritos os usos público e privado dos acessos, bem como as atividades de manutenção dessas áreas; • Todos os colaboradores devem ser informados sobre os procedimentos de controle para prevenir erosão do solo dentro dos limites e adjacências da faixa de obras, providenciar recuperação das áreas alteradas e contribuir para a manutenção em longo prazo da área, propiciando o restabelecimento da vegetação; • Todos os colaboradores devem ser informados de que o abastecimento e lubrificação de veículos e de todos os equipamentos, armazenamento de combustíveis, óleos lubrificantes e outros materiais tóxicos devem ser realizados em áreas especificadas, localizadas fora dos limites da �?rea de Preservação Permanente. Essa APP corresponde 31 a uma faixa de 50 metros de largura, ao longo de cada margem dos córregos, conforme definido na Resolução CONAMA 303/2002. Os procedimentos especiais de recuperação de áreas que sofreram derramamentos devem ser explicados aos colaboradores; • Todos os colaboradores serão informados que nenhuma planta pode ser coletada, nenhum animal pode ser capturado, molestado, ameaçado ou morto dentro dos limites e áreas adjacentes da faixa de domínio. Nenhum animal pode ser tocado, exceto para ser salvo; • Todos os colaboradores serão orientados quanto ao tipo, importância e necessidade de cuidados, caso recursos culturais, restos humanos, sítios arqueológicos ou artefatos sejam encontrados parcial ou completamente enterrados. Todos os achados devem ser imediatamente relatados ao responsável pela gestão ambiental, para as providências cabíveis; • Todos os colaboradores serão treinados para implementar medidas para redução de emissões dos equipamentos, evitando-se paralisações desnecessárias e mantendo os motores a combustão funcionando eficientemente. • Para estimular o diálogo com os colaboradores e criar um canal de reclamação interno, foi instalada uma caixa de sugestões próxima ao refeitório do canteiro central. Este canal de comunicação interno proporciona um feedback do colaborador sobre mudanças positivas ou negativas no âmbito geral da empresa. As sugestões/reclamações depositadas na caixa são discutidas mensalmente em reuniões com representantes da obra para que seja dado um retorno aos colaboradores, o que frequentemente acontece durante o DDS – Diálogo Diário de Segurança. As ocorrências registradas desta forma garantem o sigilo da identidade do colaborador, conforme Lei de Acesso à Informação nº 12.527/11. 5.5.14. Medidas de Prevenção Contra COVID-19 Conforme a Nota Técnica “Consultas Públicas e Engajamento com as Partes Interessadas em Operações Apoiadas pelo Banco Mundial na Presença de Restrições à Realização de Reuniões Públicas�?, do Banco Mundial, disponibilizada em anexo ao Modelo de PGSA, prevê-se a utilização de canais específicos de comunicação a serem usados durante a realização de consultas e atividades relacionadas à obra. Seguem algumas considerações sobre a seleção de canais de comunicação à luz da situação atual da COVID-19: • Evitar aglomerações públicas (em cumprimento às determinações nacionais), incluindo audiências públicas, oficinas e reuniões comunitárias; 32 • No caso de reuniões menores serem permitidas, realizar consultas em sessões com grupos pequenos, como os grupos focais. Se não forem permitidas, envidar todos os esforços razoáveis para realizar as reuniões por meio de canais online, incluindo Webex, Zoom e Skype; • Diversificar os meios de comunicação e usar mais as mídias sociais e canais online. Sempre que possível e apropriado, criar plataformas e grupos de bate-papo online adequados para a finalidade em questão, considerando-se os tipos e categorias de partes interessadas; • Utilizar canais tradicionais de comunicação (TV, jornal, rádio, linhas telefônicas exclusivas e correio) quando as partes interessadas não tiverem acesso a canais online ou não os usarem com frequência. Os canais tradicionais também podem ser altamente eficazes para transmitir informações relevantes às partes interessadas e receber seus comentários e sugestões; (SMS, mensagens, rádios comunitárias); • Quando o engajamento direto com as pessoas ou beneficiários do projeto se fizer necessário - por exemplo, para elaborar e implementar Planos de Ação de Reassentamento - identificar canais de comunicação direta com cada família afetada por meio de uma combinação (específica para o contexto) de mensagens de e- mail, correio, plataformas online e linhas telefônicas exclusivas com operadores que detenham os conhecimentos necessários; • Cada um dos canais de engajamento propostos deve especificar claramente como as sugestões e comentários serão apresentados pelas partes interessadas. 33 6. PLANO SOCIAL 6.1. Perfil das Comunidades Jardim Itapecerica Figura 8 – �?rea do projeto Jardim Itapecerica. Os bairros Jd. Itapecerica, Pq. Paraíso e Vila Montesano, aqui reunidos sob a denominação geral Jardim Itapecerica, estão situados na região central do município e contam com área total de cerca de 115 ha. O acesso mais fácil à região, a partir de São Paulo, é feita pela Rodovia Régis Bittencourt e pela Rodovia Salvador de Leone. A topografia local é muito acidentada, formando diversos fundos de vale dos dois lados da Rodovia Salvador de Leone e da Avenida XV de Novembro. As condições topográficas obrigam à implantação da estação elevatória EEE-JI3. As três localidades são bem definidas. No projeto das obras, o Jardim Itapecerica terá seus esgotos direcionados ao coletor tronco Paraíso I, mais a montante do ponto anterior. Os esgotos coletados na Vila Joao Montesano serão lançados em rede existente. Para todas as ruas ocupadas e dotadas de rede de água estão previstas obras de rede de esgotos. 34 A região conta com Corpo de Bombeiros, Batalhão da Polícia Militar, União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas, postos de combustível, igrejas, indústrias, mercados, clínicas, transportadoras. Recreio Primavera Figura 9 – �?rea do projeto Recreio Primavera. O recreio primavera possui área de aproximadamente 199 ha e está localizado na porção nordeste do município, entre o Rodoanel Mário Covas e o município de São Paulo. O acesso à região, a partir de São Paulo, é efetuado preferencialmente pela Estrada de Itapecerica e pela Rua Soldado Polícia Militar Gilberto Augustinho. O Recreio Primavera conta com áreas bem adensadas e outras de menor ocupação, mais caracteristicamente de baixa renda. A topografia do local é também muito acidentada, formando diversos fundos de vale e impondo a necessidade de implantação das estações elevatórias EEE-RP7, EEE-RP9 e EEE- RP11 para a transposição das sub-bacias até o lançamento final no CT Branca Flor (PVN-04, em operação). Exceção faz-se a pequenos trechos de rede coletora, que serão lançados em redes existentes, e, em outro caso, na EEE Jardim dos Reis I (existente e em operação, situada no município de São Paulo). 35 Prevê-se o atendimento com sistemas de coleta de esgotos e ligações domiciliares a todas as ruas ocupadas que possuem rede de água. A região conta com casas de materiais de construção, mercados, igrejas, chácaras, mecânica automotiva, comércios, restaurantes, farmácias. 6.2. Salvaguarda de Reassentamento De acordo com o Plano Abreviado de Aquisições de �?reas no Município de Itapecerica da Serra, em convergência com a política de salvaguardas do Banco Mundial (OP 4.01 e OP 4.12), buscou-se por áreas públicas desocupadas que fossem adequadas para as estações elevatórias. Não se constatando essa possibilidade, a opção seguinte foi a da busca por áreas privadas, livres de ocupação, sem benfeitorias e sem impactos ambientais. Sob essas condições, cinco áreas foram identificadas. Das cinco áreas em processo de desapropriação, nenhuma delas apresenta ocupação ou algum tipo de uso, benfeitorias e tampouco abrigam atividades produtivas com geração de renda, como agrícolas ou de manufaturas (por exemplo, fábricas de blocos, tijolos, comuns na região). Não há qualquer necessidade de reassentamento físico ou econômico de ocupantes/moradores/famílias. As áreas escolhidas para implantação das Elevatórias encontram-se localizadas fora das áreas mais adensadas das comunidades beneficiárias, em consequência do trabalho de análise de alternativas que trouxessem, como apontam as premissas das salvaguardas do BIRD, menores impactos sociais e ambientais. Ademais, as obras das elevatórias, como antecipado, possuem licença prévia para a sua execução. Plano Abreviado de Aquisição de áreas de Itapecerica está publicado. – Link: https://site.sabesp.com.br/saneamento_sustentavel/plano_itapecerica_serra.pdf 6.3. Participação Comunitária Baseando-se no Marco de Gestão Socioambiental, estão definidas as seguintes diretrizes orientadoras para elaboração de trabalhos sociais na comunidade durante a execução das obras: − Estímulo ao exercício da participação cidadã e do controle social sobre ações relativas às políticas públicas; − Formação e/ou fortalecimento de entidades representativas dos beneficiários; − Intersetorialidade na abordagem do trabalho social; − Disponibilização de informações sobre as políticas de proteção social; − Articulação com outras políticas públicas de inclusão social; 36 − Desenvolvimento de ações visando à elevação socioeconômica, à qualidade de vida das famílias e à sustentabilidade dos empreendimentos; − Empoderamento de mulheres e jovens, por meio de ações estratégicas de fortalecimento de gênero e protagonismo juvenil nas áreas de atuação do Projeto. Como eixos transversais a essas diretrizes, são importantes: mobilização, organização e fortalecimento social, educação sanitária e ambiental e geração de trabalho e renda (desenvolvimento socioeconômico). Tendo em vista a relevância e a importância dos temas acima mencionados, estes temas serão o norteador das campanhas com foco educacional e atividades previstas. 6.4. Metodologia A metodologia proposta pela Equipe Socioambiental da DP Barros Pavimentação e Construção visa centrar em atividades socioambientais com as comunidades do Jardim Itapecerica e Recreio Primavera. Tendo por fundamento a ação educativa e a participação das comunidades, tal metodologia se divide em etapas que são interdependentes, recorrentes e que podem ser desenvolvidas de acordo com as exigências do processo de execução do projeto: 1) Acompanhamento sistemático do desenvolvimento do projeto na área: permite um acompanhamento real e dinâmico da obra, onde a Equipe de Socioambiental avisará com antecedência a população sobre as futuras intervenções. 2) Privilegiar as ações com a população local: realizar reuniões formais com a comunidade e com as lideranças; assembleias, palestras educativas; dinâmicas de grupo, sempre em concordância com as atividades propostas para a comunidade. 3) Estímulos, recuperação, manutenção e acompanhamento (em perímetro pré- determinado), de crédito e receita das ligações regularizadas. 4) Estabelecimento de parcerias com órgãos públicos, ONGs e entidades privadas que desenvolvem trabalhos na região (se possível for), contando sempre com a participação de lideranças das comunidades na proposição e execução de atividades. A discussão dos planos de obras ocorrerá em parceria com as associações das comunidades e ONGs, além de atuar em equipamentos públicos, tais como postos de saúde e grupos escolares, desta forma incorporando as sugestões da comunidade no desenvolvimento do projeto, além de ouvir a voz das ruas e em plenárias com a finalidade de definir as prioridades das ações durante e após o período das obras. Durante este processo de discussão será criada uma comissão de moradores, além de grupos específicos de trabalhos formados por membros da comunidade. O objetivo é o de 37 mobilizar a população para assumir conjuntamente com a equipe socioambiental o compromisso de ampliar, motivar e promover as ações previstas no Plano de Comunicação. Uma vez formadas as comissões, a equipe socioambiental poderá organizar cursos, seminários e oferecer subsídios como vídeos e outras formas de mídias em parceria com outras instituições, governamentais e não governamentais (ONGs), promovendo encontros e visitas a entidades ou organizações que tenham objetivos em comuns com a comunidade alvo do Plano de Comunicação, presente neste documento no item 7. 6.5. Indicadores Os indicadores de atendimento e benefícios à população seguirão a seguinte descrição: Indicador Descrição/Definição Número acumulado de pessoas que se Pessoas atendidas com acesso a beneficiaram pelas melhorias no sistema de serviços de saneamento melhorados - esgotos (número de ligações executadas x 3,5 Esgoto pessoas). Pesquisa com os beneficiários informada de forma Beneficiários satisfeitos com as desagregada por gênero. intervenções do programa Se Liga na Rede apoiadas pelo projeto refletem Percentual de beneficiários pelo projeto Se Liga suas necessidades. na Rede que o avaliaram positivamente. Pesquisa com os beneficiários informada de forma Beneficiários satisfeitos com as desagregada por gênero. atividades sociais realizadas nas áreas Percentual de beneficiários pelo Projeto que de intervenção do Programa apoiadas avaliaram positivamente as atividades sociais pelo Projeto. realizadas pelo Projeto. Tabela 8 – Cálculo de indicadores de atendimento e benefícios à população. 38 7. PLANO DE ADESÃO AO SISTEMA Será mantida uma equipe especialmente treinada, denominada Equipe de Adesão, com a finalidade de orientar a população sobre a natureza da iniciativa: adesão ao serviço público de esgotamento sanitário, com autorização para a execução da ligação domiciliar à rede e do serviço de adequação das instalações intradomiciliares correspondentes. Os profissionais alocados para a Equipe de Adesão participarão de treinamento prévio ministrado pela Sabesp. O treinamento incluirá desde questões técnicas de saneamento até regras de conduta para a relação com moradores e proprietários dos imóveis, além de informações sobre a natureza e os benefícios das atividades que serão desenvolvidas. Preferencialmente, será priorizada que a Equipe seja formada por mulheres residentes das comunidades atendidas. A conduta da Equipe de Adesão estabelecerá um vínculo com a comunidade, com relações dialógicas e de confiança mútua. A presença da Equipe na área será sistemática, para reforço dos laços de colaboração e de confiança e para a clara demonstração do envolvimento efetivo com a comunidade e com os objetivos do trabalho. Serão efetuadas reuniões comunitárias, envolvendo as famílias, eventuais lideranças locais, outras organizações que possam vir a ser parceiras e apoiadoras da iniciativa (posto de saúde, escola, organização não-governamental, dentro outros). Materiais e linguagem didáticos serão utilizados nessas reuniões e nos contatos com cada família. Reuniões comunitárias contarão com a presença de técnicos da Sabesp. As entrevistas, conversas informais, visitas e reuniões serão objeto, tanto quanto possível, de formas de registros como diário de campo, atas, relatórios, registros fotográficos etc. A observação direta constitui instrumento complementar, que permitirá analisar e refletir sobre as atividades, problemas, disfunções etc., possibilitando a redefinição da abordagem, se necessária. É oportuno que a observação, a análise e a reflexão estejam apresentadas nos relatórios a serem encaminhados mensalmente à Sabesp. São atribuições da Equipe de Adesão: • Divulgar o trabalho e os seus objetivos na comunidade/famílias a serem beneficiadas. • Efetuar a Visita de Elegibilidade e Adesão às famílias dos imóveis a serem beneficiados (ou potencialmente beneficiários) com antecedência de 15 a 30 dias quanto ao início da execução das obras. • Sensibilizar a família, ou seu (sua) responsável, quanto à importância de participação no programa, divulgando suas finalidades e etapas, e apresentando informações sobre a finalidade e o uso adequado do sistema de coleta e tratamento de esgoto (o que é o esgoto, 39 qual a sua diferença quanto às águas pluviais, quais os destinos a serem dados aos dois efluentes) e noções gerais de educação ambiental. • Explicar ao (à) responsável que não haverá custo referente à implantação da ligação de esgoto e aos serviços intradomiciliares internos. • Informar ao (à) responsável que, após a interligação do ramal predial interno à rede coletora de esgotos, a conta mensal da Sabesp será acrescida com a tarifa dos serviços de esgoto. • Informar que a execução dos serviços intradomiciliares será efetuada com o mínimo possível de incômodo e que as condições do imóvel, após a conclusão dos serviços, deverão retornar à situação original, conforme relatório da Vistoria Preliminar do Imóvel (ver adiante). • Em caso de imóvel fechado, procurar identificar com os vizinhos ou por meio do banco de dados cadastrais da SABESP em que horário o (a) responsável poderá ser encontrado (a). • Em caso de formalização da adesão, realizar Vistoria Preliminar no Imóvel, com produção de arquivo fotográfico e laudo das condições em que se encontra a estrutura física do mesmo. O arquivo fotográfico e o laudo devem ser apresentados ao (à) chefe de família e dele (a) obter a assinatura de ciência e aprovação. A adesão deve ser imediata e formalmente comunicada à área comercial da Sabesp. • Na vistoria observada no subitem anterior, verificar o tipo de ligação a ser concedida (Tipo I ou II, parciais ou totais), a existência de poços e fossas, o alinhamento do ramal de esgoto do imóvel, dentre outras informações, registrando as definições em formulário específico do Programa. • Quando pertinente, atuar junto à SABESP, moradores e proprietários para a obtenção de Autorização de Passagem para a execução de rede coletora e/ou ligação domiciliar. • Acompanhar a execução dos serviços intradomiciliares autorizados, colocando-se como instância de recepção e solução para eventuais demandas e reclamações das famílias moradoras. • Realizar, após a execução completa dos serviços, de visita final para avaliar a satisfação do cliente, incluída a restauração das condições originais do imóvel (limpeza e reposição de piso, dentre outros exemplos). Na visita, deverá ser realizada e documentada a Vistoria Final do Imóvel, e obtida a assinatura do (da) responsável no Termo de Recebimento dos Serviços Aceite. Os dois relatórios de vistoria, antes e depois dos serviços, e os documentos e termos firmados deverão compor o dossiê do cliente e serão repassados em relatórios de prestação de contas à Sabesp. A Equipe de Adesão sempre se apresentará uniformizada e identificada como representante da Sabesp ao (à) responsável pelo imóvel. Serão atualizadas as seguintes informações: 40 • Dados dos responsáveis pelo imóvel, como nome e telefone celular. • Informações de imóveis não constantes do cadastro da SABESP. • Informações sobre o motivo ou os motivos, em caso de recusa da ligação. • Informações sobre ligações clandestinas. No anexo II encontram-se os formulários-padrão que deverão ser utilizados para a documentação de cada passo do trabalho social e técnico junto às famílias beneficiárias. 8. PLANO DE COMUNICAÇÃO A comunicação durante a execução das obras tem objetivo de divulgar e esclarecer o ganho em termos de saúde pública, qualidade de vida e benefícios que resultarão da execução do empreendimento. A Equipe Socioeducativa seguirá as seguintes diretrizes de comunicação social: - Manter um canal permanente com a população, disponibilizando informações relativas às obras e seus benefícios junto à comunidade diretamente impactada; - Sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância do saneamento básico para a qualidade de vida da população e do meio ambiente, incentivando as novas ligações domiciliares de esgoto; - Maximizar o índice de ligações domiciliares de esgoto em imóveis factíveis; - Prestar esclarecimentos, receber reclamações e opiniões da população diretamente afetada pelas obras e agilizar as medidas necessárias para resolver ou atender qualquer demanda; - Orientar tecnicamente os moradores para que as instalações internas do imóvel a ser conectado venham a estar em perfeito estado e de acordo com as normas da SABESP; - Executar as diretrizes de Trabalhos Sociais, descritas anteriormente (Capítulo 6.4). Abaixo segue esquema de fluxo de informações junto à população: 41 Figura 10 – Fluxograma de Comunicação Social. 42 8.1. Uniforme Durante o desenvolvimento dos trabalhos de campo, os membros integrantes da equipe estarão uniformizados conforme Edital: Colete, crachá e boné (quando necessário) identificados de acordo com o Manual de Identificação Visual da Sabesp e previamente aprovados pela fiscalização de comunicação. 8.2. Mecanismo de Reclamação A Equipe Socioambiental da DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. manterá um canal de comunicação permanente e de fácil acesso com a população para receber reclamações e opiniões da população afetada pelas obras, minimizando o impacto que essas poderão causar durante sua execução e para disponibilizar informações relativas ao Programa Saneamento Sustentável e Inclusivo e seus benefícios em cada etapa de implantação. Deve-se minimizar reclamações e fazer gestão nas que ocorrem e, por menores que sejam, terão atendimento prioritário, sejam vindas diretamente da contratada ou por meio dos canais formais de conhecimento da SABESP. Da mesma forma, a todos os níveis hierárquicos da DP Barros Pavimentação e Construção serão treinados para prestar esclarecimentos e sanar dúvidas pertinentes, apoiando os clientes em campo e em eventuais reclamações sempre que for necessário até que que seja direcionado para a Equipe Socioambiental. Baseando-se no Marco de Gestão Socioambiental, a dinâmica de tratamento das reclamações e a organização/classificação das tipologias de reclamação dentro de cada fase/etapa de obra seguirá da seguinte forma: 43 Dinâmica de tratamento das reclamações 1. Recebimento da demanda As demandas poderão ser recebidas por diferentes canais de comunicação. O receptor da demanda deverá analisar o teor da manifestação, verificar se há necessidade de encaminhamento para áreas especificas do Projeto, da empresa 2. Análise da Demanda executora ou para equipes locais, ou ainda se a demanda pode ser resolvida sem a necessidade de encaminhamento, ou seja, casos de dúvidas simples onde o próprio receptor possa dar resolução à questão. Após a análise, as reclamações in loco deverão ser atendidas pelos responsáveis in loco, o que ultrapassar a esfera da obra e tiver de ser respondida via Sabesp, será atendido primeiramente pela Unidade de Negócio, a ME via gerenciadora. A UGP será acionada pela ME em situações específicas, como por exemplo em caso de acidentes ou supressão de vegetação. É importante que o 3. Encaminhamento demandante/reclamante tenha conhecimento do encaminhamento dado a sua manifestação. Nos casos de desapropriação e reassentamentos involuntários o acompanhamento da evolução do atendimento ficará a cargo do NSA da UGP, que se utilizará das estruturas da empresa para objetivar as soluções de forma ágil e de forma a atender as exigências constantes no Marco de Gestão Socioambiental. Os responsáveis deverão acompanhar o trâmite da demanda específica (de maior grau de severidade) para agilizar e intermediar as ações. Deverá, também, avaliar 4. Acompanhamento a resposta dada pelas áreas responsáveis e, se não for satisfatória, buscar mediar nova forma de resolução da questão. O demandante/reclamante deverá ser informado sobre o trâmite da sua demanda. 5. Resposta ao Essa resposta não deverá ultrapassar 15 dias, salvo em casos de litígios demandante/reclamante extrajudiciais ou judiciais, nos quais dependerão dos prazos de cada processo. Uma demanda só pode ser fechada mediante uma resposta ao demandante 6. Fechamento juntamente com a resolução da questão ou devida orientação quando a mesma não estiver relacionada com atividades do Programa ou à atuação da SABESP. Tabela 9 – Dinâmica de tratamento das reclamações. 44 Organização/classificação das tipologias de reclamação dentro de cada fase/etapa de obra GRUPO CODIGO TIPO TEOR DAS RECLAMAÇÕES DURANTE Dificuldade de acesso ao imóvel; obstrução 1 Transtorno obra OBRA de via; buracos; pó, barulho, falta d’água. Descarte indevido de material, não DURANTE Más condições preservação adequada das condições locais 2 OBRA de execução durante a obra, acúmulo de água/risco de dengue, etc. DURANTE Perda de água, causado por dano na 3 Vazamento de água OBRA tubulação. ? DURANTE Trincas e rachaduras em imóveis ou 4 Danos/sinistros OBRA acidentes envolvendo perdas materiais. Atraso/não cumprimento de acordos, postura DURANTE 5 Administrativo inadequada de funcionários, procedimentos OBRA inadequados. Falta de reposição do pavimento, guias e PÓS-OBRA 6 Reposição do asfalto sarjetas; buraco etc. PÓS-OBRA 7 Reposição da calçada Falta reposição do passeio. PÓS-OBRA 8 Limpeza Entulho, sujeira, restos de material. Má qualidade dos serviços com buraco, FINALIZAÇÃO 9 Má qualidade do asfalto recalque, solapamento, etc. Má qualidade da Reclamação quanto ao restabelecimento das FINALIZAÇÃO 10 calçada condições anteriores. LEGENDA CODIGO CANAL 1 Sabesp 2 Equipe de Comunicação 3 Canteiro/obra 4 Equipe de obra Tabela 10 - Organização/classificação das tipologias de reclamação dentro de cada fase/etapa de obra. 45 9. RELATÓRIOS MENSAIS Os relatórios mensais consistem em descrever todas as ações, atividades e intervenções socioambientais da obra como um todo, como as comunicações executadas no período, possíveis adequações para suprir o perfil de público da região e de que forma se dará continuidade ao socioambiental das obras. Devem ser reportados os resultados dos monitoramentos ambientais realizados no período, como por exemplo, medições de ruído, medições de fumaça preta, entre outros, bem como os quantitativos de resíduos, efluentes e materiais excedentes destinados no período, juntamente com seus respectivos registros (manifestos de carga, certificados de destinação, etc.), estatísticas de treinamentos realizados, entre outros dados relevantes para acompanhamento da gestão socioambiental, de saúde e segurança das obras. Tais relatórios, além da análise de dados de atendimento do programa, descrevem a avaliação dos resultados obtidos, demonstram a identificação de eventuais não conformidades ambientais, medidas corretivas associadas, reporte de incidentes, assim como possuem um inventário fotográfico das atividades, registro das notícias veiculadas na mídia local (clipping) e um inventário dos atendimentos realizados pela Central de Atendimentos às solicitações com a respectiva solução apresentada a cada atendimento. 46 ANEXO I – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA 47 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 EXECUÇÃO DA 1ª ETAPA DAS OBRAS PARA IMPLANTAÇÃO DE LIGAÇÕES DOMICILIARES, REDES COLETORAS, COLETORES TRONCO, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO E LINHAS DE RECALQUE - MUNIC�?PIO DE ITAPECERICA DA SERRA - UNIDADE DE NEGÓCIO SUL -DIRETORIA METROPOLITANA - M. 1. CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Instrução de Trabalho aplica-se às ocorrências de emergências nas atividades operacionais executadas em vias públicas com colaboradores da DP Barros, com canteiro localizado na avenida Getúlio Vargas, 652 – Jardim Cinira – Itapecerica da Serra - São Paulo. Local da Atividade: Diversas ruas do Município de Itapecerica da Serra e Região. 2. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO EM CASOS DE EMERGÊNCIA a) Alertar equipe de trabalho e comunidade no entorno se necessário. b) Chamar entidades / órgãos externos de apoio, se houver necessidade: Vítimas Presas: Corpo de Bombeiros Resgate – 193 Ambulância: SAMU – 192 Polícia: 190 Defesa Civil: 199 Eletropaulo: 0800-7272-196 Sabesp: 195 Comgás: 08000 110 197 Transpetro: 168 Acidente em Rodovia: Polícia Rodoviária – 198 Vazamento de Produtos Químicos: CETESB – Sede 11 – 3030-7000 48 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 TELEFONE ÚTEIS DP BARROS Carlos Lopes (Técnico de Segurança do Trabalho) Telefone: (11) 9 4708 6247 José Emilson da Silva (Mestre de Obra) Telefone: (11) 9 8463 4629 Felipe Souza da Silva Telefone: (11) 9 7478 5105 Bruno de Souza Correa Telefone: (11) 9 9881 7385 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA O QUE FALAR AO TELEFONE: Informar o endereço do acidente. a) Situação de Emergência: isolar o local e manter as pessoas afastadas; b) Eliminar os perigos encontrados – atenção com energia elétrica; c) Prestar os primeiros socorros, conforme lesão, mantendo ou restabelecendo as funções vitais. ATUAÇÃO B�?SICA PARA COMBATE A PRINC�?PIO DE INCÊNDIO a) Avaliar a situação de princípio de incêndio e seguir as instruções do treinamento; b) Usar equipamentos extintores para as classes de incêndio indicadas; c) Acionar o telefone e em seguida contatar o Corpo de Bombeiros 193 caso o incêndio seja de grandes proporções. ATUAÇÃO B�?SICA EM DESMORONAMENTO OU SOTERRAMENTO a) Acionar o SAMU pelo telefone 192 e o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Entrar na vala, após a estabilização e proteção do local; b) Retirar o material que estiver sobre a vítima com cautela, utilizando pá, de forma manual, quando não oferecer risco a vítima. c) Não tentar remover o acidentado do local, exceto quando houver risco. ATUAÇÃO B�?SICA EM ESPAÇO CONFINADO FUNCION�?RIO AUTORIZADO a) Verificar antes de entrar no espaço confinado: Se existem vítimas, se estão feridas e conscientes; Qual a possibilidade de comunicação com as vítimas; 49 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 Localização das vítimas, se estão próximas ou distantes umas das outras; b) Retirar a vítima do ambiente, utilizando conjunto tripé e trava quedas ou outros dispositivos. Com os talabartes travar, na maca, e içar através de cordas, ou cabo de aço do guincho, se houver possibilidade; c) Entrar no espaço confinado somente quando for constatado que o ambiente está ausente de gases, e está com nível de oxigênio adequado. (Usando o detector de gás). Nota: Só entrar sem ar mandado, se houver garantia que não há risco de existência ou formação de atmosfera explosiva, tóxica ou com deficiência de oxigênio. REMOÇÃO DAS V�?TIMAS Avaliar a condição da vítima (consciência, existência de fraturas, hemorragias, entre outras); Observar se durante a retirada da vítima não há objetos pontiagudos ou outros que possam provocar ou agravar os ferimentos; Realizar a limpeza da vítima se for possível. 50 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 PROCEDIMENTO PADRÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA EM VIAS PÚBLICAS OCORRÊNCIA DE ACIDENTES EM CAMPO NÃO MEXER NA V�?TIMA ACIONAR, 192 SAMU/193 corpo de bombeiros em caso de acidente grave. MANTER PROTEGIDO E ISOLADO O LOCAL 1. Pré Atendimento Local 2. Encaminhar ao Hospital Público mais próximo do local do acidente (acidentes leves). AVISAR AO CANTEIRO ou SEGURANÇA DO TRABALHO 3. Acionar o SAMU pelo Carlos telefone 192 ou Corpo de Bombeiros pelo telefone (11) 9 4708 6247 193 (acidentes graves e suspeita de fratura) ENGENHARIA Eng. Felipe IMPORTANTE (11) 9 7478 5105 TODO ACIDENTE DEVE SER Eng. Bruno COMUNICADO IMEDIATAMENTE, CASO NÃO (11) 9 9881 7385 SEJA POSS�?VEL COMUNICA- LO NO M�?XIMO EM 24 HS. 51 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 Rotas de Hospitais Próximos Pronto Socorro E Maternidade Municipal R. Carlos Domingues Tantico, 77 - Jardim Tereza Maria, Itapecerica da Serra - SP, 06850-670 Telefone: (11) 4668-6805 52 NÚMERO PAE PAE-01 PLANO DE AÇÃO DE EMERGENCIA REV00 53 ANEXO II – TERMO DE ADESÃO AO SISTEMA 54 55 56 57 ANEXO III – PLANO DE GESTÃO DE SEGURANÇA 58